sábado, 27 de fevereiro de 2016

QUANDO SE ME VARRE A MEMÓRIA

Tenho uma memória privilegiada, a chamada memória de elefante, lembro-me de coisas passadas que não lembram ao Diabo, sei os nomes completos de muitos familiares, colegas e amigos, as suas datas de nascimento, sei o que fiz no Verão passado e no anterior, sei, lembro-me sem esforço.
Então porque é que em casa, quando tiro os óculos da cara, nunca sei onde os ponho, ando sempre desesperada à procura deles e não apenas às vezes, é todos os dias. Na era da tecnologia - ainda esta semana vi com os olhinhos e os óculos, uma impressora 3D a criar objectos -,  porque é que não inventam qualquer coisinha, que venha acoplada aos óculos e que berre, grite ou esperneie, quando andamos à sua procura. Só pode ser má vontade!
E as esferográficas, porque é que no trabalho também ando sempre à procura delas? É que elas não abundam lá no serviço!
Muito selectiva esta minha memória, para me esfrangalhar os nervos é do melhorzinho.





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