segunda-feira, 26 de junho de 2017

SAI MAIS UMA COMISSÃO DE INQUÉRITO

"Todos somos chamados, pelo menos uma vez, a desempenhar um papel que nos supera. É nesse momento que justificamos o resto da vida, perdida no desempenho de pequenos papéis indignos do que somos."

Excerto duma passagem do livro Felizmente há luar! de Luís de Sttau Monteiro. Li-o este ano, pela primeira vez.
A minha filha frequentou o 12º ano, cujo programa da disciplina de Português compreende o estudo deste livro. Leu-o, estudou-o, era uma possibilidade a sair no exame, como aconteceu o ano passado.
Espero bom senso, em relação ao episódio relacionado com este exame.
Espero punição para o(s) culpado(s), mas não se brinca com o esforço alheio.
Não se brinca com o futuro dos nossos filhos.



sexta-feira, 23 de junho de 2017

INSIGNIFICÂNCIAS # 2

Chegar a casa e sentir no ar o cheiro a panquecas, acabadas de fazer por uma das filhas do coração.
Sentar-me à mesa a saborear uma com doce de figo.
Que melhor forma de começar o fim-de-semana? 


 

quinta-feira, 22 de junho de 2017

segunda-feira, 19 de junho de 2017

"E TER DE SUBIR A ENCOSTA PARA A PODER DESCER. E TER DE VENCER O VENTO. E TER DE LUTAR" *

Ontem de manhã, a minha casa, a minha rua que dista cerca de 100 km de Pedrógão Grande era um mar de cinza. 
Oiço nos noticiários, nos comentários que desta vez não foi fogo posto, foi um acto da natureza.
Até para o horror conseguimos arranjar desculpa.
Para quando um plano de prevenção eficaz?
Para quando plena coordenação entre todas as entidades que operam no terreno nestes casos? Para quando legislação com mão pesada para todos aqueles que não limpam os seus terrenos? Para quando ser o Estado a dar este exemplo? A limpar florestas e pinhais, bermas de estradas, a criar aceiros e cursos de água, zelando pela sua preservação ao longo de todo o ano.
Quantos cidadãos deste país que estão presos ou a receber subsídios mínimos e sociais de integração, que são recursos humanos válidos para fazer este trabalho? 
E todos nós, porque não nos unimos por esta causa e pomos as mãos no terreno, limpando as áreas que ficam perto da nossa zona de residência?
Para quando um governo com coragem suficiente para interditar empresas privadas de combate aos fogos, assumindo o Estado essa função, com aquisição de meios materiais e humanos com resposta imediata a estes flagelos que possa minimizar danos?

Por que não se fecharam estradas no Sábado, onde tanta gente morreu dentro de carros?

Esta, não é a tragédia de Pedrógão Grande, é a tragédia dum país inteiro, que durante 8 meses assobia para o lado e nos outros 4 se transforma num inferno, sem que sejam apuradas responsabilidades.

Não tenho palavras para dirigir a quem perdeu família, amigos, uma vida de trabalho. Só posso dizer que essa dor também é minha.

Os Bombeiros Voluntários têm em curso a campanha Garrafa solidária. Adiram com a entrega nos quartéis de garrafas de água de 25 e 33cl. 
É o mínimo que podemos fazer.

(Não basta a tragédia em si, o choque, a revolta, a impotência, ainda temos que ser confrontados com a imbecilidade das reportagens de televisão junto de corpos das vítimas.)

 * Título deste post pertence ao poema Complicação de Mário Dionísio



sexta-feira, 16 de junho de 2017

quinta-feira, 15 de junho de 2017

OBRIGADA GAJAS

Pelo fim de tarde de ontem, que soube a pouco.
Quando for grande quero ser como as meninas.
Gosto de vocês, carago.




Agora vou relaxar que à tarde tenho uma meia maratona para fazer. 


segunda-feira, 12 de junho de 2017

SOU FEITA DE TANTO E DE NADA

Quando, por vezes, esbarro no desassossego que me consome as entranhas, em que olho à minha volta e tudo me parece estranho, quando a saudade dos que estão longe me corrói mais que o normal e as minhas dores se tornam o centro do meu mundo, aninho-me em posição fetal e choro, só quando me sinto esterco consigo chorar e  então, aproveito para largar todas as lágrimas que sou incapaz de verter em situações de carência, sofrimento ou alegria e se acumulam dentro de mim até ao desespero.
E choro, sózinha, para me libertar por instantes de mim mesma e do que não consigo dizer e fazer por cobardia ou comodismo.
Para que todos à minha volta pensem que eu sou uma fortaleza, para que eu me convença que preciso ser de pedra, choro sózinha, até ao âmago da minha agonia.
E quando me secam os olhos e a cabeça estoura, volto a apaziguar-me comigo e com os outros, agarro nos pedaços de mim espalhados pelo chão e volto a uni-los, um a um, até sentir que a angústia dá lugar à tranquilidade, o inchaço da cara desaparece até surgir um sorriso, que os abraços, os olhares que me fazem falta virão entretanto e que a ternura perdida, um dia virá de novo ao meu encontro.
Depois acalmo, quando percebo que sou apenas uma pessoa banal que se perde na desordem das emoções e que os meus dias frágeis me definem da mesma forma que a minha garra e determinação.


quinta-feira, 8 de junho de 2017

REVOLUÇÃO COSMÉTICA

A grande maioria das pessoas - mulherio, principalmente - gosta de aparentar menos idade do que aquela que efectivamente tem.
Experimentamos cremes milagrosos que nos devolva a pele que tínhamos com 5 anos, que nos tire a celulite, a flacidez, as manchas e o diabo a sete.
De vez em quando sou possuída por um espírito ajuizado e com falta de guito, a quem dou atenção, que me recorda que já tenho 50 anos, que sempre tive pele seca, propicia a alapar com rugas, que milagres só com bisturi e mesmo assim, olha lá, que de nada me vale gastar para cima dum dinheirão em cremes e mezinhas que só beneficiam os laboratórios que os fabricam.
Vai daí, apenas hidrato a pele com um creme do tempo das avós e ponho protector solar. Nunca me deito sem retirar a maquilhagem com água micelar e "prontes".
Mas, disto não querem vocês saber e com toda a razão.
O que se segue é que vos vai mudar a vida (ou o rosto).
Já ouvi de viva voz a pessoas que trabalham na área de saúde, que cremezinho catita para as rugas, são os cremes para as hemorróidas - isso mesmo, aquelas veias incómodas que se alojam no ânus.
Portanto, mes amis, se sofrem desta maleita, antes de porém o creme no cu, experimentem espalha-lo pela cara. Quem não tem este problema, passa a ter e a viver feliz e jovem para sempre (até quinar, obviamente.)



terça-feira, 6 de junho de 2017

QUAL É A SUA GRAÇA?

Dar o nome a um filho é uma grande responsabilidade.
As pessoas têm gostos diferentes, mas acho que devem ter, particularmente, bom senso.
Viver toda uma vida com um nome de que não se gosta, deve ser uma grande merda.
Os nomes são como a moda, numa época usam-se calças à boca de sino noutra calças skinny.
Dos nomes intemporais como António e Maria, aos nomes influenciados pelas telenovelas brasileiras há para todos os gostos.
A minha avó materna falava muito numa irmã que morreu bebé e se chamava Gravelina, morreu de desgosto, a pobre.
E os diminutivos? O que eu embirro com isso, credo. Do Joãozinho à Manelinha, da Nônô ao Gui, passando pela Ticha e pelo Mico.
Também gosto muito de dois nomes próprios. Quando somos pequenos e um dos progenitores nos chama pelos dois nomes, serve-nos de aviso que vem lá chatice, mas geralmente um dos nomes é como os pintelhos, só serve para atrapalhar.
Ainda hoje vivo traumatizada com o nome que a estúpida da minha madrinha me queria dar com consentimento dos meus pais, valeu-me o serviço do registo civil que não autorizou aquele nome, que não revelo nem que me dêem o valor do euromilhões com jackpot.







segunda-feira, 5 de junho de 2017

TAMBÉM QUERIAM? TEMOS PENA

Há tempos fui contactada por uma famosa cadeia de hotéis, no sentido de me oferecerem um fim-de-semana inesquecível.
Fiquei abismada! Têm a certeza que isso é para mim, Maguizinha?
Tinham pois, certeza absoluta, um fim-de-semana para mim e para a cara metade à borlix, a desfrutar de tudo quanto é bom e rico (esta expressão é minha, que o senhor falava numa linguagem supé formal).
Então e para quando é isso? pergunto eu no meu estado normal, ou seja, atoleimada.
Tinha que ser em tal data, porque já estavam convidados todos os bloggers importantérrimos nacionais e internacionais.

Aceitei na hora, está bom de ver, eu e o homem, ambos os dois num hotel pra lá de 15 estrelas, para mais o que eu iria aprender com todos os bloggers dignos desse nome.
Perguntei se posteriormente teria de fazer um post publicitário. Poderia fazer se assim o entendesse, mas que não impunham essa condição. Ena, que pessoas tão profissionais.

Fiquei num desassossego, fui espreitar os outfits da Pipoca, para fazer boa figura - isto de fazer boa figura junto de quem não conhecemos é meio caminho para se chegar (no mínimo) a CEO de qualquer cena.

Lá fui com o homem, os dois muito contentes, ai credo, nem estou em mim - dizia eu - como foi isto possível, lembraram-se do meu blog tão modesto quanto eu .....

Nem vos digo quem por lá encontrei. Jasus, a nata da nata blogocoisa. Tudo da melhor cepa.
Foi tudo tão bom, que não faço favor nenhum em falar desta gente que tão bem sabe receber.

Deixo-vos com algumas fotos, que valem mais que mil palavras graves, agudas ou esdrúxulas.


Fachada do hotel


Arte e bom gosto nas paredes e tectos
A cozinha e o Chef
Piscina com algas medicinais
Massagem



sexta-feira, 2 de junho de 2017

FOI ONTEM?

Não interessa nada. 
O dia da criança é quando uma pessoa quiser e eu não poderia privar-vos de conhecerem a criança mais janota dos anos 70 (século passado, sim?)
Magui esplendorosa trajada à nazarena.





quinta-feira, 1 de junho de 2017

VOTE NO SEU FAVORITO (MAGUI AGRADECE)

Boa gente, estou com um grande dilema e preciso da vossa opinião.
Ando a fazer depilação definitiva com laser alexandrite (saravá!), mas há pêlos dos quais não me consigo desfazer totalmente, pois tenho-lhes grande estima. 
Mas as opções são tantas que não sei que forma lhes dar, por isso, apelo ao vosso bom senso e bom gosto, para me ajudarem nesta fase complexa da minha vida.

Aqui ficam as que passaram à selecção final. Dizei de vossa justiça.
Não há cá coisas de valor acrescentado, que não estou aqui para enganar ninguém.
Votem. É um direito e um dever de todo o cidadão consciente.
Agradecida.