quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Ó RICAS PRIMAS...

Nem pastelaria Garrett, nem Versailles, conseguem bater este doce natalício feito pela minha prima Lassalete.

Coscorão de seu nome.


Bem sei que não é Natal, mas também não o foi a 25 de Dezembro de 2020.


Já agora, também este bolo de Páscoa da minha prima Dolores é imbatível.





Já a prima delas, não tem nenhuma especialidade culinária para apresentar.
Defeito de fabrico.




quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

NÃO VOTAR, NÃO É OPÇÃO

para mim, a não ser que me dê uma coisinha má no Domingo.

O que está em causa no nosso país é muito preocupante, por isso é importante que à semelhança da responsabilidade que nos cabe a cada um para travar esta pandemia, é urgente impedir o renascimento de uma outra pandemia, que conduza de novo este país ao buraco negro que viveu no passado.

Não há confinamento, descrença na classe política, intempérie, que nos impeça de exercer o que é um dever, mas também um direito que nos assiste, de contribuirmos para um país melhor, onde prevaleça a igualdade, a justiça, a liberdade. 

Afinal, é isso que todos queremos, certo?

Quando receber o boletim, a minha visão selectiva, irá percorrer apenas o rosto de 6 candidatos - uma vez que o cidadão Eduardo Baptista é uma carta fora do baralho - e em consciência, votar.

Venham comigo.

O cão fica em casa, o cartão de cidadão não necessita de trela, respeitemos o distanciamento, não há necessidade de cheirar cus alheios, nem lugar para conversas de chacha, quando chegar a nossa vez vamos até ao postigo para exercer o voto e ala para casa.

Na minha terra existe a expressão, "ao largo", que dizemos a alguém, por brincadeira, ou não, que significa que não queremos proximidade.

Portanto, meus amigos, palavra de ordem nestes dias de pandemia - ao largo - porra



segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

SOU EU


mas podia ser outro qualquer, por exemplo, um negacionista mascarado de pessoa tola e niquenta durante o Carnaval.

Não aprecio a expressão "passeio higiénico", parece que temos receio da simplicidade, e por isso a confrontamos com o ridículo.

Eu faço caminhadas e porque a minha saúde assim o exige, de contrário ainda alontrava mais em casa, por muito que o silêncio das paredes me desassossegue.



quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

YES WE CAN

Pessoas todas, a vida como vai? 

E o novo ano, ? Com novo confinamento à porta, estamos a começar mal, parece que a malta no Natal e passagem de ano pensou que o bicho também fosse comemorar lá para o raio que o parta, mas não, andou a distribuir veneno forte e feio.

E eu não querendo apontar o dedo a ninguém, como tenho lido por essas redes sociais fora, Jasus! e percebendo que estamos fartos disto e que a economia está a escambar, mas sabendo da fragilidade do SNS, do esforço hercúleo que todos os que estão na frente da batalha, estão a fazer, venho apenas deixar algumas sugestões para que todos juntos consigamos ultrapassar esta merda rapidamente.

Lembram-se de quando éramos crianças e nos obrigavam a ir visitar aquela tia/prima chata que dava muitos beijinhos, deixando a nossa cara numa lástima derivado do farto bigode que tinha? E nós fazíamos uma birra descomunal levando os nossos pais ao desespero e ficando o fim-de-semana de castigo, sem pôr um pé na rua, não havendo brincadeiras com os amigos? Então, agora é só prolongar esse castigo mais tempo e sair apenas o necessário, como se estivéssemos a ser perseguidos pelo bigode da tal tia/prima. Não custa nada.

Lembram-se do tempo da adolescência, em que nos apaixonávamos pelos bonitões e bonitonas que nem sequer sabiam que existíamos, e nós só desejávamos morrer (salvo seja) e queríamos estar sozinhos a chorar baba e ranho, de preferência sem ver ninguém? Lá está, prolonguem mais um tempo esse desejo de não ver ninguém, nem pintado de ouro.

Alguma vez vos aconteceu - aposto que sim - receberem visitas inesperadas, e terem a casa em estado de sítio, estarem vestidos como se fossem pedintes, terem apenas um copo de água para oferecer? Já me aconteceu. E o que é que eu queria? Que aquela gente boa debandasse o mais depressa possível de minha casa. Pois agora, mesmo com a casa a luzir, vestidas à Kardashians (o que não abona nada a nossa favor, mas prontes), com caviar e champanhe para oferecer, não é tempo de socializar com ninguém, em casa de ninguém. Tenham paciência, melhores tempos virão se todos contribuirmos para isso, inclusive quem nos governa.

E maltinha, prometo que quando formos livres de novo, no primeiro dia em que for anunciada o fim da pandemia (se ainda por cá andar) saio à rua neste despropósito. Não precisam de pagar para ver, vai ser grátis às damas e cavalheiros de todas as idades, raças, credos e afins.


Caramba, não me digam que só por isto não vale a pena o esforço, o compromisso de ajudar a colocar um ponto final nisto?

Finalmente, naqueles momentos de desespero, em vez de virmos para a varanda gritar que vai ficar tudo bem, gritemos umas caralhadas. 
É mais libertador, eu cá acho.