domingo, 28 de fevereiro de 2021

28 Fevereiro 1965

Casavam os noivos mais bonitos e elegantes do século XX.

Parabéns aos meus pais pelos 56 anos de casamento.





quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

RELATÓRIO MAGUINIANO

Depois de 2 meses e meio em casa, confinada devido a uma cirurgia que fiz - nem eu ficava bem comigo se não fosse bater com os ossos num hospital em plena pandemia - comecei a trabalhar presencialmente na passada semana. Com excepção do primeiro dia, em que fui possuída por um humor de cão, so far so good.

Numa das consultas a que fui pós operação, informei o senhor doutor, que todos os dias (quase todos, vá!) caminhava cerca de 2,5 a 3 km, respondeu-me que era muito, o que vem provar a minha teoria em relação ao exercício físico, quanto menos, melhor.

Nestes entretantos engordei 800 gramas, houve pessoas atentas que notaram. Amen!

Pintei o cabelo em casa, melhor dizendo, a minha filha aplicou a tinta e ficou catita. Ando a contar os dias até que algum dos brancos dê o ar da sua graça.

Simulei a data em que levarei a vacina da Covid, está previsto ser convocada na terceira fase da vacinação em data a anunciar. Fiquei descansada, fiquem também. May the task force be with you.

Consegui livrar-me da perturbação-obsessiva-compulsiva-ó-dependente de desinfectar tudo quanto vem do supermercado e afins, só tenho cuidado com as frutas e legumes, o resto sa fod@.

Não andamos dentro de casa com o calçado da rua, mas, já era uma tara pré-pandemia, como tal, na paz dos deuses, quanto a isso.




terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

CENAS DA minha VIDA E O CAMANO

Nestes últimos tempos, o ponto máximo de alguns dos meus dias acontece quando tenho que ir à farmácia. 
E com a pandemia vou mais vezes do que desejava, uma vez, que, para além da que necessito, também levanto a medicação para os meus pais.
E é todo um forró, até que a pessoa saia dali, muitas vezes com um ataque de caspa no céu da boca.
Primeiro há que saber qual o laboratório do medicamento X que a pessoa costuma gastar. 
Sim, porque se levo dum outro qualquer, papai e mamãe, dizem de imediato que não é nada daquilo, que fui enganada.
Mas o principio activo não é o mesmo, seja qual for o laboratório?
E se for um medicamento novo, quer genérico ou de marca? A sério? Dassss!!
E se peço duas caixas do mesmo medicamento, só há uma e é uma sorte.
Então se me calha na rifa o dono da farmácia, começo a tremer do olho esquerdo.
O senhor é uma simpatia, mas fala para dentro, ora com a máscara, a coisa piora.
Da última vez que lá fui, o homem falava e eu com cara de parva a olhar para ele, mas como ele não se apercebia da minha cara de parva, derivado da máscara, perdi o conto às vezes que lhe disse, desculpe, mas não estou a perceber.
E à terceira ou à quarta lá fui percebendo, sem que o tique do olho, acalmasse.
Quando saí achei que tinha envelhecido uma beca, sentei-me no carro e olhei-me ao espelho para ver se me reconhecia.

E como as conversas são como as cerejas, lembrei-me de há uns anos, no aeroporto de Varsóvia, eu e uma das minhas filhas, termos ido junto duma funcionária pedir informações.
E qual seria a hipótese de no meio de tantos funcionários, termos a pontaria de nos dirigirmos a uma fanhosa? Voilà!
Por educação ouvimos até ao fim o que a senhora falou, sem pestanejar, a tentar perceber uma palavra que fosse. Não aconteceu.





segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

A VIDA VAI TORTA

Há uns anos (muitos) quando era pessoa estudanteira, fui delegada de turma, e pensei cá com os meus botões, que calhando é motivo suficiente para me ser administrada a vacina da Covid. 

Deixo à consideração dum qualquer pasteleiro deste país.

"Portugal entre os países mais atrasados da União Europeia na administração da primeira dose da vacina" leio por aí.

Não me indigno com esta notícia, será um novo sintoma da doença? 

Ou serão os efeitos da anestesia que nos têm vindo a infligir ao longo dos anos, da qual não queremos acordar?