sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

O MÁRIO AUGUSTO QUE BROTA EM MIM

Desde sempre me lembro de gostar de cinema, desde sempre me lembro de ir ao cinema. Já vi tantos filmes que lhes perdi a conta, já ri em muitos, chorei noutros, entediei-me nalguns, odiei e amei outros tantos. Continua a ser dos meus passatempos preferidos. O último filme que vi, deixou-me completamente rendida, Carol, com Cate Blanchett e Rooney Mara. A história de amor entre duas mulheres, de idades e classes sociais diferentes, na América dos anos 50 do século passado, uma  história forte e ao mesmo tempo frágil, um amor que vai acontecendo devagar, que se percebe no olhar de ambas, nas suas atitudes, até nos seus pensamentos. 
Gostei principalmente desta história de amor ser dirigida com gentileza e consideração, e da esplêndida banda sonora.
Devastadora e brilhante a cena em que Carol, a personagem de Blanchett, em processo de divórcio, abdica da custódia da filha em favor do marido - pedindo-lhe que a deixe ver quando quiser e que o caso não vá parar a tribunal - porque não pode renunciar à pessoa que é, nem ao amor que sente por outra mulher. 
E eu acho que elas foram felizes para sempre, (é cliché e ódepois não pode?)



2 comentários: