quarta-feira, 26 de agosto de 2015

QUEM CHEGOU HOJE PARA JUNTO DA MÃEZINHA, QUEM FOI?

Filha do coração, para uns dias bons e muitos. Mas, os filhos têm aquela contrariedade de crescer sem pedir licença, de se tornarem adultos do dia para a noite, de não andarem toda a vida agarrados às saias da mãe, de se tornarem autónomos, de terem a ousadia de ter vida própria. E esta mãe nos raros momentos em que a tem debaixo de asa, fica feliz e quer que o tempo (esse tirano) nos deixe às duas sem pressas, sem horários, para a poder embalar como lhe fazia em criança, para lhe cantar canções de ninar e histórias de encantar.
Chega uma determinada fase da vida, em que as mães ficam felizes, só porque os filhos estão bem e são pessoas equilibradas e seguras, pessoas boas, e ficam orgulhosas porque acreditam que contribuíram para isso.
Sim, não sou a única mãe, a ter um filho a viver no estrangeiro, já aqui escrevi muito acerca dela, desejo para os outros o bem que desejo para a minha, mas esta é especial, apenas por ser minha e como este pardieiro é meu ainda muito mais hei-de falar dela, porque me alivia e apazigua, porque fico mais leve e feliz, e os momentos de felicidade devem ser partilhados.


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