quinta-feira, 7 de abril de 2016

ESTA COISA DOS BLOGS

Não sei quantos existem em Portugal, suponho que muitos. São criados com alguns objectivos; por exemplo como diário, por brincadeira, para desabafar, para "conhecer" pessoas com quem nos identificamos pela escrita, para aconselhar, trocar ideias, desafios, para fazer rir, para assumir uma personagem, etc. e tal. Eu sei porque criei o meu, cada um saberá também. Conheço alguns, gosto, não gosto, identifico-me ou não, vou descobrindo outros devagarinho, faço alguns comentários e gosto que me respondam aos ditos.
Não conheço muitos que tenham grande sucesso e é compreensível, num país pequeno como o nosso com tanta mão-de-obra blogueira, mas mesmo assim, já há quem faça dos blogs a sua principal ocupação e fonte de rendimento.
Há quem se indigne pelo facto de alguns bloggers se exporem demasiado, principalmente por colocarem fotos dos filhos (menores), porque isso lhes traz compensações financeiras, ofertas de vária ordem, mas isso é uma opção de cada um, porque o fazem é problema deles, será por uma questão de oportunidade para receber algo em troca ou simplesmente porque gostam de partilhar dessa maneira a sua vida. O mesmo acontece nas revistas ditas cor-de-rosa, em que se expõem filhos, casas, cães, gatos, periquitos.
Também posto fotos, tentando que os rostos sejam pouco visíveis - se não o forem de todo, tanto melhor - gosto de partilhar viagens que faço e tudo aquilo que me dá prazer e alegria e confesso que me é mais fácil falar/escrever sobre uma alegria do que sobre uma tristeza.
Acredito que aqueles que se expõem em demasia, são os mais famosos, porque todos nós gostamos de espreitar pelo buraco da fechadura do vizinho.
Se eu gostava de ter mais visitas? Gostava. Não tenho? O problema certamente que é meu, por não saber cativar leitores (mas olhem que nem sabem o que perdem!!!) Desistir por esse facto? Nunca, que isto dá-me um prazer do catano, areja-me as teias de aranha e gosto de pensar que quando já não estiver por estas bandas, este blog que é uma parte do que sou, sirva para as minhas filhas se acolherem nas minhas palavras como se estivessem de novo no meu colo.

P.S. Ainda hoje não sei a maneira correcta de escrever a palavra blog/blogue.


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