E ao dia 12, do primeiro mês, do ano da graça de dois mil e dezasseis, eis que o mundo continua na mesma, senão pior, depois de mais uma passagem de ano, em que as pessoas se engalanaram para receber o novo ano com pompa e circunstância, desejando votos de amor fraterno, paz, solidariedade, igualdade, acreditando ingenuamente que o fervor desses votos, traga ao mundo a normalidade e a tranquilidade que caracteriza as suas (nossas) vidas, quando em tanto mundo exterior ao nosso umbigo, apenas existe tragédia, caos e vazio.
Em 12 dias já foram executadas na Arábia Saudita 51 pessoas; no Iraque e em Istambul explosões e atentados fizeram várias vítimas; nas cidades alemãs de Leipzig e Colonia, hooligans e manifestantes de extrema-direita agrediram estrangeiros e destruíram-lhes as lojas de comércio; na cidade de Madaya na Síria - rodeada de minas e cercada por soldados - crianças, adultos e idosos morrem à fome, enquanto as que sobrevivem necessitam urgentemente de ser retiradas daquele inferno.
Em 12 dias já foram executadas na Arábia Saudita 51 pessoas; no Iraque e em Istambul explosões e atentados fizeram várias vítimas; nas cidades alemãs de Leipzig e Colonia, hooligans e manifestantes de extrema-direita agrediram estrangeiros e destruíram-lhes as lojas de comércio; na cidade de Madaya na Síria - rodeada de minas e cercada por soldados - crianças, adultos e idosos morrem à fome, enquanto as que sobrevivem necessitam urgentemente de ser retiradas daquele inferno.
O título deste post, pertence a uma frase da autoria de Camilo Castelo Branco, e não é tão verdadeiro, tão actual?
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