Mais uma vez inspirada pela M. J., aqui fica a minha singela contribuição, e mil perdões a esse poeta maior que foi é Ary dos Santos, pelo incentivo que é o seu belo poema "Poeta castrado, não!", para dar à luz este "poema" escatológico.
Serei tudo o que disserem
Serei tudo o que disserem
ave sem linhagem com muita pena
pombo-correio, voador inveterado,
atirador de fezes por todo o lado.
É a minha natureza
de bicho com intestino lixado,
que se alivia onde não é chamado.
O que faço? Deixo no ar
um cheiro ainda mais putrificado!
Serei tudo o que disserem
O que faço? Deixo no ar
um cheiro ainda mais putrificado!
Serei tudo o que disserem
Pombo cagão, não!
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