com o marido (o meu).
Vou eu às compras apenas uma vez por semana, se faltar o papel higiénico, lava-se o cu.
Quando chego com as compras, deposito-as à entrada da porta e ele trata de as desinfectar e arrumar, que esta cena do vírus poder vir acoplado à lata do atum ou no meio dos tomates já me desaustina os nervos, o tronco e os membros.
E eu sou fraquinha dos nervos, tenho que os preservar, já o homem tem uns nervos de aço, benzódeus.
Somos a definição perfeita de yin e yang.
Depois desta tarefa estar concluída vamos caminhar à beira mar, para carregar energias e desempoeirar a carcaça.
É um dos momentos em que a pandemia desaparece, as pessoas trocam a máscara pelo fato de banho, a vida retoma a "normalidade" e eu volto ao mar da minha infância, que nunca me cansa.
Com a sua força e desprendimento vem acariciar-me os pés e sinto-me grata por isso.
Quem disse que não devemos voltar aos sítios onde fomos felizes?