estes são alguns dos nomes de enfermeiros de nacionalidade portuguesa, a prestarem serviço em Inglaterra.
País que os acolheu de braços abertos, que os remunera como merecem e que lhes reconhece o valor, assim como a todos os outros de nacionalidades várias, que se formam durante 4 anos, nos países de origem.
O PM, Boris Johnson,
afirmou no início do surto na Europa que mais de metade da população inglesa
iria ficar infectada, ganhando assim, imunidade e que muitas pessoas
iriam morrer mais cedo do que se esperaria.
Como tal, a Inglaterra demorou a tomar medidas de prevenção para conter a pandemia, sendo actualmente, o quarto país europeu onde se registam mais casos de morte por Covid-19.
Um país que é uma grande potência mundial.
Um país que não está a seguir as recomendações da OMS, no que respeita à protecção dos profissionais de saúde, perante a pandemia que está a atingir o mundo.
Um país onde os infectados com mais de 70 anos são tratados, descartando no entanto, a hipótese de serem ventilados caso necessitem.
País onde os enfermeiros trabalham com medo, insegurança e que mesmo assim, dão tudo, o que têm, o seu empenho e profissionalismo e o que lhes falha tantas vezes, a força e o ânimo.
Boris Johnson, depois de ter saído do hospital de St. Thomas, em Londres, onde esteve internado nos cuidados intensos devido a contágio por Covid-19, agradeceu aos profissionais de saúde que lhe prestaram assistência, entre eles, o enfermeiro português, Luís e declarou também:
"It is hard to find the words to express my debt to the NHS for saving my life."
Bonito.
Mas, o que o NHS precisa, mais do que palavras simpáticas, são medidas que protejam os seus cuidadores, nomeadamente a nível de equipamento.
P.S. Pensem nisto quando criticarem o nosso SNS, que sim, funciona com muitas falhas.