sábado, 30 de abril de 2016

SURPRESA!!

Também era pessoa para vos aconselhar (e publicitar) alguns restaurantes bué na moda, onde se come um maravilhoso, fantástico, divinal, soberbo sushi e sashimi, para irem amanhã almoçar com mamãe. Mas, tenho alguns problemas com isso, a saber; 
primeiras - detesto uma coisa e outra;
segundas - como tal, não frequento esses restaurantes in, onde se comem essas nojeiras comidas, nem sei quais são;
terceiras - não aconselho aquilo de que não gosto.
No entanto, deixo aqui uma imagem de um petisco típico da minha terra, só têm que descobrir como se come, ou contratar um chef gajo qualquer, que vos prepare tão delicioso manjar e desta maneira surpreender mães, filhas, netas e bisnetas.



sexta-feira, 29 de abril de 2016

CONFISSÕES DE MÃE

Quando vejo bebés a minha reacção imediata é pegar neles, dar beijinhos, (se os pais o permitirem) falar com eles em linguagem mimimi, e tudo e tudo. Há quem me pergunte se tenho saudades das minhas filhas quando eram assim e eu respondo com toda a franqueza que não, não tenho. Fui uma mãe de duas bebés muito ansiosa, inquieta o que provavelmente não me deixou viver em pleno e sem ansiedade essa fase espantosa que é ter um bebé que carregámos dentro de nós durante meses, nos braços. Ainda hoje me espanto (e admiro) quando vejo casais com bebés ou com crianças muito pequenas que não deixam de lado aquilo que gostam de fazer (passear, viajar, etc.) com aquela tralha toda atrás, que estas crianças exigem. E espanta-me porque nunca consegui ser assim, preferia não ir, ficar sossegada em casa com elas, a ter que armar a tenda para as levar comigo. Também nunca pedi a ninguém (avós) para me ficarem com elas para sair só com o meu homem, a primeira vez que viajámos os dois, tinha a mais velha 10 anos e a outra 6. Mas, isto sou eu, cada um é livre de agir de acordo com a sua consciência, até porque quando temos filhos tendemos a esquecer-nos de nós enquanto mulheres e a negligenciar o namoro entre casal, o que é completamente errado, reconheço. 
No entanto, tenho umas saudades imensas daquele tempo em que elas começaram a andar e a falar, quando chamavam por mim, choravam por mim, passavam o dia agarradas à minha saia, quando eu chegava a casa do trabalho ou as ia buscar ao infantário ou à escola e os olhos delas brilhavam ao ver-me, quando não me respondiam torto, quando ainda não sabiam que um dia entrariam num armário e teriam certezas absolutas. 
E hoje continuo a ter tantas saudades, da mais velha que está a construir a sua vida tão longe de mim, da mais nova quando rejeita os meus beijos e se torna esquiva. 
Meus amores, tento respeitar a vossa personalidade e tratar-vos como as mulheres em que se tornaram, mas, no fundo de mim hão-de ser sempre pequeninas, se bem que hoje é o que interessa, sabe bem de vez em quando olhar o passado sem mágoa e sorrir.


quinta-feira, 28 de abril de 2016

TENHO RAZÃO OU NÃO?

Já não basta uma pessoa ter que se levantar - de madrugada - para se arranjar a tempo de deixar a filha na escola e chegar a horas ao trabalho. Não basta a pessoa levantar-se - de madrugada - com uma constipação das boas. Não basta a pessoa deixar a cama - de madrugada - depois de uma noite de insónia, mesmo tomando anti-histamínicos e o comprimido maravilha que ajuda o sono a não fazer ronha. Não, não basta, porque esta pessoa quando se levantou - de madrugada - ouviu a sentença pelo boca do homem "não há água". Nada de entrar em pânico, porque 2 garrafões de água em casa, chegam perfeitamente para o desenrascanço e até me despachei mais cedo, chato, chato era não ter pão nem manteiga, nem leite para o pequeno-almoço, aí sim, que eu cá não saio de casa sem comer.
Depois lembrei-me que no meu serviço existe uma justificação de falta por "impossibilidade de prestar trabalho por facto não imputável ao trabalhador", para a próxima que me faltar a água (que por acaso, até é da responsabilidade da minha entidade patronal) não ponho os pés sujos no trabalho e afinfo com esta justificação. 


quarta-feira, 27 de abril de 2016

NÃO NEGUE À PARTIDA UMA CIÊNCIA QUE DESCONHECE

Professor Medium Vidente Bambo, com pós graduação em Pai de Santo, faz favor, (sim, favor, não pense que lhe pago esta merda), coloque aí o meu mapa astral, baralhe, volte a baralhar, vire isso do avesso, e faça aí um trangomango que me leve esta constipação para o raio que a parta. Então uma pessoa anda de manga curta no primeiro dia de sol que aparece este ano, faz uma caminhada pela praia para ser fit e apanha uma constipação a uma semana de se submeter a um exame médico com anestesia geral, não querem lá ver a minha vida?
Xô, xô, daqui!

terça-feira, 26 de abril de 2016

E TU MAGUI ONDE PASSASTE O FIM-DE-SEMANA?

Podem chamar-me burguesa, excêntrica, manienta, quélásaber, mas passeio-o em casa, que eu cá passo-os ao sabor dos meus humores e da minha carteira, no entanto deixo-vos imagens do meu piqueno jardim, que como podem imaginar dá uma trabalheira do caraças. Um dia destes, perco a cabeça e faço um passatempo aqui no blog, quem ganhar passa cá uma noite, mas tem que levar uma estátua às costas para casa.







Magui tu lá tens um jardim destes, pá? Pois não, não tenho, mas gostava - vocês nem deixam uma ´ssoa sonhar acordada - tirava-lhe alguns dos mamarrachos e era uma felicidade. Agora percebo porque é que chamam Comendador ao Joe Berardo, o trabalho que o homem teve para encomendar isto tudo, foi obra. Para quem estiver interessado, vá até ao Bombarral visitar os Jardins do Éden, ou em estrangeiro que é fancy o Buddha Eden Garden, a entrada não é cara (e sempre dá para puxar o lustro à bonecada) e nesse dia podem prescindir do PT, que para visitar todo o jardim percorrem quilómetros.
Gostei do Jardim, pois gostei, mas eu sou uma fácil de contentar, tudo quanto seja tirar-me das limpezas de casa, do lava, entende, passa roupa, cozinha, tasse bem. Tarde bem passada com direito a lanche na praia da Foz do Arelho, (roam-se de inveja, todos os que foram para o Algarve molhar o cú na água fria!!)


segunda-feira, 25 de abril de 2016

QUE DIA BONITO

Numa 5ª feira, no país onde o sol se escondia, foi devolvido ao povo aquilo que lhe pertencia.




sábado, 23 de abril de 2016

À LUZ DO MEU PONTO DE VISTA

Nunca vi o filme Shining com Jack Nicholson, porque não aprecio filmes de terror, mas o último livro que li foi o que inspirou o filme, "The shining" em português "A luz", do mestre do romance de terror, Stephen King.
Confesso que também não é o meu tipo preferido de leitura, e se não fosse o desafio lançado pela M. J., provavelmente nunca o leria, daí o interesse do desafio.
Quanto ao livro, sem me encantar - desde que meta cenas de mortos a chatearem cada um, principalmente uma criança, torço logo o nariz - com um fim previsto desde cedo, gostei principalmente da personagem Jack (só mesmo Nicholson para a interpretar no filme), da sua tentativa para fugir ao vício (pelo qual o próprio autor também lutou), dos seus monólogos, da percepção que vamos tendo da sua gradual loucura e porque na leitura falta a música que, essa sim é que aterroriza, a história acabou por me prender pelo lado psicológico que contém. 
Neste Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, lembro também Prince, que para além do enorme talento musical que lhe é devido, foi um defensor acérrimo dos direitos de autor. 


sexta-feira, 22 de abril de 2016

CENAS DO (MEU) QUOTIDIANO

Ontem, quando conversava via facebook com filha mais velha, contava ela um episódio sobre o namorado porque ele nunca sabe onde põe as coisas, ao que o paizinho dela  - o mê mêquêtêzinho - responde: - É como tu. 
Eu, perplexa, ao ouvir tamanho desplante, comento: - Olha quem fala (III, IV, V?), ela é assim, porque sai a ti. 
E isto é a pura da verdade, não pensem que estou a armar aos cucos, casei com o homem mais desorganizado à face do universo e ainda consegui parir duas filhas que herdaram esse gene do pai delas. Aposto que se fosse com a Catarina Martins do BE, não era nada assim!


quinta-feira, 21 de abril de 2016

ENTREM, ENTREM

Façam o favor, é sempre um prazer ter-vos por aqui, não precisam de tirar o chapéu (por quem sois!) que não habitam cá santos, entrem, entrem, sentem-se onde quiserem e couberem, posso servir-vos alguma coisa? Ah, não demoram, só passaram para dizer olá, agradeço a atenção, estava a precisar deste miminho, estou cansada sabem, vocês também? Pois, acredito, e o tempo não ajuda, amarfanha-nos o corpo que pede descanso. Ide então à vossa vida, voltem sempre que quiserem, que este blog é como a Assembleia da República - cabem todas as facções, com mais direitos que deveres, que o patrão é um porreiraço.

terça-feira, 19 de abril de 2016

UM CAFÉ, MAS PARA A MESA DO LADO

Toda a vida gostei de café, sem ser daquelas pessoas que precisam dele para acordar, para dormir, para que sim e para que não. Mas já há algum tempo que o café me começou a saber de forma diferente desde que passei a tomar uma determinada medicação e por isso deixei de o beber (às vezes lá bebo um para recordar o sabor, mas é raro) sem que isso me afecte de alguma forma, o que não faz de mim pessoa diferente das outras, só que café, não obrigada. 
Acho muita graça quando vou a determinados sítios e por qualquer atraso, me mandam ir beber um cafézinho para não me aborrecer com a espera e respondo que prefiro mesmo esperar, porque não bebo café e porque as esperas me aborrecem com café, com chá, ovos moles, com caviar ou champanhe. 
Bem sei que o café está para os portugueses como o tea para os ingleses, o que não significa que não me possa fartar dele e de quem me manda bebê-lo, ora essa, que eu bebo o que quiser.


segunda-feira, 18 de abril de 2016

DEFINIÇÃO DE FELICIDADE

Percorrer num dia cerca de 300 Km só para abraçar um amor maior, mesmo com chuva e manhã friorenta, pacificou-me os demónios que de vez em quando me tomam de assalto. 
E que raça de país mais bonito!






sábado, 16 de abril de 2016

A VOZ

Bom fim-de-semana, ao som do memorável Frank, que segundo consta não tinha grandes cuidados com a voz.




sexta-feira, 15 de abril de 2016

OLHA QUE COISA MAIS LINDA, MAIS CHEIA DE GRAÇA

Durante algum tempo fui consumidora de reality shows, em que várias pessoas se submetiam ao julgamento de especialistas em moda (ou stylists, se preferirem) devido à sua forma de vestir. Essas pessoas eram aconselhadas a vestir-se de maneira mais apropriada, tendo em conta o formato do corpo, a profissão, etc., o prémio era uma quantia em dinheiro para gastarem num novo guarda-roupa, com bónus de cabeleireiro e maquilhador. No final, o candidato aparecia qual estrela de cinema, quase irreconhecível. 
Ora, o que eu trago aqui em primeiríssima mão, é a foto de um candidato que passou despercebido a toda a gente, mas não a mim que sou mais esperta que vocês todos juntos (tão esperta que ontem me aconteceu esta maravilha!).
Nem vou dizer o nome da pessoa em causa, porque apesar de estar muito mais elegante, com uma cor que lhe assenta na perfeição, vocês vão reconhecer.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

MANIAS QUE SAEM CARAS

Hoje de manhã tendo que me deslocar a uma consulta ao Hospital de Leiria, o que é sempre uma alegria (até rimei), com chuva a cair que nem uma doida, com 40 minutos entalada numa fila para estacionar o carro, o médico muito solícito a fazer-me o processo para a cirúrgia, com tudo a correr tão bem, quando chego ao trabalho quase às 14 horas, olho para as mãos e tau, cadê os anéis, pensa rapariga, onde raio deixas-te tu a porcaria dos anéis? (salvo seja, que um era de ouro e bem pesado). Depois de me concentrar lá percebi que os tinha deixado na casa-de-banho do hospital, porque tenho a mania de os tirar para lavar as mãos. Vai de telefonar para o dito e a funcionária da recepção do serviço onde fui atendida, muito atenciosa, pergunta à colega, nada, ninguém entregou anéis nenhuns, a senhora vai verificar à casa-de-banho e nada de anéis.  
Agora, quero dirigir uma palavrinha a quem me "ficou" com os anéis, seja infeliz com eles, sua porca ladra, e se algum dia tiver o azar de se cruzar comigo, usando os meus anéis, vai saber com quantos paus se faz uma canoa. 


quarta-feira, 13 de abril de 2016

MAGUI, HÁS-DE SER SEMPRE O CÚ DE JUDAS DA BLOGOSFERA

Durante as minhas incursões na blogosfera, deparei-me com uma blogger que quando se refere ao marido, companheiro, o que seja, escreve MQT, e eu fiquei a olhar para aquela sigla tentando decifrá-la, talvez sejam as iniciais do nome da pessoa, talvez, talvez, sem nunca me ocorrer, o que raio seria. Passados dias deparei-me com outro blog, em que a autora usa a mesma expressão, pensei cá comigo, querem lá ver que as senhoras partilham o mesmo MQT? Problema delas é certo, mas que estranhei, lá isso estranhei. Ocorreu-me que poderia ser o diminutivo de mequetrefe, mas devido ao significado desta palavra pareceu-me pouco plausível. 
Até que passado tempo, o único neurónio que tenho a funcionar a 100% - e que deve ter regressado ao trabalho - me alertou: - Ó Magui aquilo deve significar "Mais que tudo", não te parece?, ao que eu respondi: - Querem ver que tens razão? Porque realmente faz sentido, sim senhores. 
Já proibi este neurónio de gozar férias, apresentar atestado médico, gozar dias de paternidade, e isto e aquilo. A partir de agora e porque sou uma invejosa de merda, começo a tratar o meu homem por mêquêtê ou será emequêtê?


terça-feira, 12 de abril de 2016

ESTOU AGASTADA

Quando acho que tenho razão sobre algo e expresso a minha opinião e do outro lado me respondem com agastamento, ou com um atestado de idiotice, dá-me vontade de ...., de nada, de fazer o que tenho a fazer, não me chatear, não opinar (mania pá, alguém te paga para isso?), deixar-me estar muda e sossegada, de contrário lá vêm os epítetos de "refilona", "revolucionária", "mau feitio", miminhos que oiço algumas vezes sem necessidade. Para a próxima evoco o meu direito ao silêncio e acabou-se a festa. Ide, mas é ver se estou na esquina e depois avisem-me.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

À ESPERA DA PRIMAVERA

Estou desconfiada que esta Primavera está para nós, como Godot na peça de teatro de Samuel Beckett. Algo pelo qual se anseia, sem saber muito bem o quê, mas, sem perder a esperança na sua vinda, na ilusão de vir preencher o tédio e o vazio que muitas vezes se instala na nossa vida.
Assim como Samuel Beckett foi um dos mestres do teatro do absurdo, esta Primavera está a ser a estação mais absurda dos últimos tempos. Caprichosa, ou não fosse ela, do género feminino!


domingo, 10 de abril de 2016

O MELHOR FORAM MESMO AS PIPOCAS

Já aqui referi várias vezes a minha paixão por cinema, mas já me arrependi muito do dinheiro do bilhete mal empregue para ver vários filmes. O último aconteceu com "Assalto a Londres", pois que é sempre um regalo ver os actores Gerard Butler e Aaron Eckhart, mas o filme é uma americanice daquelas mesmo merdosas, em que um grupo de terroristas deita abaixo meia cidade de Londres, mata alguns dos líderes de vários países, com o objectivo de assassinar o presidente dos Estados Unidos, mas, o que não lhes passava pela cabeça é que o guarda-costas do presidente, era uma junção de Homem Aranha/Homem de Ferro/Batman/Zorro/Hulk/Thor, que sózinho consegue limpar o sebo aos terroristas e pôr o presidente a salvo. Ou seja, tema mais que batido em cinema - mas em mau - e que me deixou agastada, por não ter esperteza suficiente para perceber que o filme é uma bela merda bosta. Sempre aprender!

sábado, 9 de abril de 2016

OS PAPÉIS DO PANAMÁ

Este sábado foi dia de trabalho, logo hoje, que tinha tanto dinheiro para lavar. "Oh mãe fazias-me era rica em vez de bonita." Assim, tenho que fazer a lavagem do dinheiro em casa, em vez de o meter em offshores. Aos Mossacks e Fonsecas desta vida, vocês não se desgracem, vão para minha casa fazer umas horas nas limpezas, em troca dou-vos almoço - ao jantar uma fruta, em consideração pela vossa saúde -, podem dizer à vontade o nome dos portugueses que têm criadas de servir para lhes lavar as miudezas e as grandezas, que assim como assim, ninguém se vai chatear com isso, só os jornalistas que também têm que ganhar o pão de cada dia, nos entretantos este assunto morre, até se descobrir outro com mais élan, e ficamos todos contentes e felizes, principalmente eu, que isto de lavar o dinheiro é mais chato que lavar as cuecas, quando a menstruação apanha uma gaja desprevenida.


quinta-feira, 7 de abril de 2016

ESTA COISA DOS BLOGS

Não sei quantos existem em Portugal, suponho que muitos. São criados com alguns objectivos; por exemplo como diário, por brincadeira, para desabafar, para "conhecer" pessoas com quem nos identificamos pela escrita, para aconselhar, trocar ideias, desafios, para fazer rir, para assumir uma personagem, etc. e tal. Eu sei porque criei o meu, cada um saberá também. Conheço alguns, gosto, não gosto, identifico-me ou não, vou descobrindo outros devagarinho, faço alguns comentários e gosto que me respondam aos ditos.
Não conheço muitos que tenham grande sucesso e é compreensível, num país pequeno como o nosso com tanta mão-de-obra blogueira, mas mesmo assim, já há quem faça dos blogs a sua principal ocupação e fonte de rendimento.
Há quem se indigne pelo facto de alguns bloggers se exporem demasiado, principalmente por colocarem fotos dos filhos (menores), porque isso lhes traz compensações financeiras, ofertas de vária ordem, mas isso é uma opção de cada um, porque o fazem é problema deles, será por uma questão de oportunidade para receber algo em troca ou simplesmente porque gostam de partilhar dessa maneira a sua vida. O mesmo acontece nas revistas ditas cor-de-rosa, em que se expõem filhos, casas, cães, gatos, periquitos.
Também posto fotos, tentando que os rostos sejam pouco visíveis - se não o forem de todo, tanto melhor - gosto de partilhar viagens que faço e tudo aquilo que me dá prazer e alegria e confesso que me é mais fácil falar/escrever sobre uma alegria do que sobre uma tristeza.
Acredito que aqueles que se expõem em demasia, são os mais famosos, porque todos nós gostamos de espreitar pelo buraco da fechadura do vizinho.
Se eu gostava de ter mais visitas? Gostava. Não tenho? O problema certamente que é meu, por não saber cativar leitores (mas olhem que nem sabem o que perdem!!!) Desistir por esse facto? Nunca, que isto dá-me um prazer do catano, areja-me as teias de aranha e gosto de pensar que quando já não estiver por estas bandas, este blog que é uma parte do que sou, sirva para as minhas filhas se acolherem nas minhas palavras como se estivessem de novo no meu colo.

P.S. Ainda hoje não sei a maneira correcta de escrever a palavra blog/blogue.


quarta-feira, 6 de abril de 2016

DIZ QUE É MODA

Diz que sim, que está na moda, que transmite maturidade, status, poder, respeito, diz que existem vários estilos e mais não sei o quê, eu cá gosto (mas não uso!) e até tenho um destes exemplares a viver cá em casa. Posso confirmar que é fofinha.





terça-feira, 5 de abril de 2016

BALANÇOS

Não gosto, não faço. Nem sequer de balanças, que nos pesam o corpo e a vida. 
Gosto de recordar o passado, sem pensar se faria ou não tudo diferente - sei lá, quase não me lembro de ter 18, 20 anos, foi noutra vida - porque de certeza que não sou a mesma pessoa que era há 30, 20 ou há 10 anos atrás. A cara é a mesma (mais enrugada), o corpo também (mais flácido), mas a maneira de ver e viver a vida foi-se alterando, a idade deu-me essa benesse, a vida tornou-se mais solta, tornou-me mais consciente, foi-me levando alguns medos e instalando outros diferentes, mas que já ser gerir com mais habilidade. Das poucas saudades que tenho do passado, é da juventude dos meus pais, de alguns amigos que nunca mais vi, das minhas pessoas que já não vivem. O futuro não me preocupa, deixei de sofrer por antecipação, interessa-me o hoje, o agora. O passado não o posso mudar (e quereria?), o futuro não o posso prever, mas agora depende de mim, se quero continuar a ser a menina insegura que fui, a menina mimada que talvez seja sempre, a mulher inquieta em que me tornei e que aos poucos vou doseando. Não gosto de balanços de vida, tento não cometer os mesmos erros - vou cometendo outros, para não me entediar - tento gerir a minha vida sem implicar com a dos outros, mas quero continuar imperfeita, com os defeitos que tenho e assumo, que assim também se aprende, se fosse perfeitinha aborrecia-me de morte, se aceitasse tudo de ânimo leve a vida seria mais cinzenta, se não questionasse seria uma tonta, se não fosse a cabra que às vezes sou, que graça tinha. Levo uma vida comum, igual a tantas outras, com a diferença de que esta é minha, a única que tenho e portanto é agarrar nela à minha maneira, dar-lhe cor, sabor, prazer, uma pitada de sal, mexer bem e desfrutar (com toda a merda pelo meio, pois claro.)


segunda-feira, 4 de abril de 2016

AINDA SOU DO TEMPO ...

A telenovela brasileira O Casarão, com Paulo Gracindo e Yara Cortês entre outros, foi das primeiras a passar na televisão portuguesa - depois de Gabriela - há séculos, portanto. No tempo em que só existiam dois canais públicos, as novelas brasileiras eram uma lufada de ar fresco, uma companhia diária seguidas por milhares de portugueses, ou em casa (onde se convidavam os vizinhos que não tinham TV,) ou mesmo em cafés. Nesse tempo era uma miúda, mas lembro-me perfeitamente de algumas dessas novelas, que foram também para mim a descoberta de grandes cantore(a)s/compositores brasileiros, cujas músicas serviam de banda sonora às novelas. Uma delas foi Elis Regina, precisamente n´O Casarão, com o tema Fascinação.





domingo, 3 de abril de 2016

AMÉM

Hoje ao dar uma volta pelo facebook encontrei esta pérola. E eu que não acredito em milagres, partilho-a. Uma hora de silêncio - no mínimo -  faz favor.





sábado, 2 de abril de 2016

"UMA CRIANÇA QUE LÊ, SERÁ UM ADULTO QUE PENSA"

Não só hoje, em que se comemora o Dia Internacional do Livro Infantil, as crianças devem ser motivadas para a leitura, ferramenta preciosa com utilidade e prazer para o resto da vida. As vidas são complicadas, sim, e vividas numa correria constante, e pôr uma criança em frente à televisão ou com um smartphone nas mãos, é muitas vezes um escape para a calar, para a entreter, para respirar durante uns minutos e daí não vem mal ao mundo, (quem nunca o fez?), mas tirar 10, 15 minutos por dia para ler a uma criança deve ser uma prioridade até a criança ter autonomia para o fazer, ou mesmo deixá-la inventar a história através das ilustrações. Hoje em dia, existem livros infantis deliciosos, com histórias engraçadas e imagens fabulosas - os ilustradores portugueses são premiadíssimos no estrangeiro - estando também a surgir uma nova geração de escritores com muito talento, sem esquecer os "clássicos" António Torrado, Luísa Ducla Soares, Alice Vieira, Manuel António Pina, Álvaro Magalhães, António Mota, Mª Alberta Menéres, José Jorge Letria, etc., etc.
É verdade que os livros são caros, mas não esqueçam as bibliotecas municipais que os emprestam e que desenvolvem actividades de aproximação entre a criança/leitor e os livros, estando a grande maioria delas abertas aos sábados.
Ler é um grande prazer, transmitir esse prazer para as nossas crianças, para os nossos filhos, é um dever de todos nós.



sexta-feira, 1 de abril de 2016

GOSTEI DE OUVIR

Tenho duas filhas, as duas já tiraram negativas, uma esteve por vários anos no quadro de excelência da escola, uma acabou a licenciatura nos quatro anos previstos, nunca me convenci que tinha em casa pequenos génios, assim como sei que de burras não têm nada. Concordo com o Dr. Eduardo Sá.