terça-feira, 19 de abril de 2016

UM CAFÉ, MAS PARA A MESA DO LADO

Toda a vida gostei de café, sem ser daquelas pessoas que precisam dele para acordar, para dormir, para que sim e para que não. Mas já há algum tempo que o café me começou a saber de forma diferente desde que passei a tomar uma determinada medicação e por isso deixei de o beber (às vezes lá bebo um para recordar o sabor, mas é raro) sem que isso me afecte de alguma forma, o que não faz de mim pessoa diferente das outras, só que café, não obrigada. 
Acho muita graça quando vou a determinados sítios e por qualquer atraso, me mandam ir beber um cafézinho para não me aborrecer com a espera e respondo que prefiro mesmo esperar, porque não bebo café e porque as esperas me aborrecem com café, com chá, ovos moles, com caviar ou champanhe. 
Bem sei que o café está para os portugueses como o tea para os ingleses, o que não significa que não me possa fartar dele e de quem me manda bebê-lo, ora essa, que eu bebo o que quiser.


Sem comentários:

Enviar um comentário