Assim começa o famoso poema de Luís Vaz de Camões,
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer."
E esta é uma interpretação que foi dada ao poema - desconheço o autor - por alguém com uma imaginação muito fértil.
"Ah Camões, se vivesses hoje em dia,
tomarias uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos,
e Prozac para a depressão.
Comprarias um computador,
consultarias a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo!"
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