Acordar hoje às onze horas, fez-me voltar aos anos de adolescência, tempo sem grandes preocupações em que as manhãs dos fins-de-semana eram passados a dormir, com o privilégio da minha mãe me ir levar o pequeno almoço à cama (à excepção dos Verões em que trabalhava e me levantava cedo).
Depois tomar o pequeno almoço nas calmas, sem preocupação de decidir ou fazer o almoço, porque é dia de almoçar com os pais e saborear a comidinha da mãe que sabe sempre diferente e melhor que tudo o resto.
E saborear estas refeições em família, sem pressas, como se o tempo parasse por instantes para nos congratularmos com a companhia uns dos outros e ao mesmo tempo nos relembrar que estes momentos são efémeros e talvez por isso tão especiais. E agradeço à vida estas pequenas oportunidades, em que me sinto feliz, e me convenço que tenho que aprender a gerir a mágoa pelos entes queridos que partem, tornando-a numa doce lembrança.
Não, não é fácil, mas a dor transforma e faz-nos mais sensatos. Assim espero!
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