OS (EN)TRA(E)VADINHOS

Gonçalo da Câmara Pereira, vice-presidente do PPM, apoia a candidatura da Dra. Assunção Cristas à Câmara Municipal de Lisboa, porque esta última é prima em 4º grau do Gonçalo por parte do 3º Conde de Câmara Ardente, que por sua vez era tetravô da Dra. Cristas.

Ora, no discurso em que expressa esse apoio, o Gonçalo afirma que as mulheres trabalhadoras não devem usar saia travada, mas sim, saia larga e se necessário umas calças.

Foi uma escandaleira.

Eu não percebo porquê, uma vez que concordo com o moço.

Imaginem que uma mulher (trabalhadora, é bom não esquecer) come uma feijoada ao almoço e de seguida vai continuar o seu trabalho vestida com a saia travada.

Não aconselho, porque a coitada não se pode peidar à vontade, derivado da saia lhe travar os gases ali na saída do ânus, enquanto que se a saia for larga esse problema não se coloca e até disfarça o inchaço causado pela flatulência e abafa o cheiro.

Quanto ao vestir calças também compreendo.

Primeiro, porque não precisa de vestir aquela coisa do demónio​ que é uma meia calça; segundo não precisa de se sujeitar tantas vezes a esse método de tortura que é a depilação e as calças camuflam a pilosidade e finalmente cada um tem direito aos seus fetiches (até os palermas) e quer-me parecer que o Gonçalo gosta de uma pachacha bem recheada de pêlo que venha até à virilha e daí ao tornozelo.

Portanto cada um sabe de si e dizem os crentes que Deus sabe de todos. Lá deve saber porque é que uma mulher tem de agonizar para parir os Gonçalos deste mundo.

Imagem daqui