Como este blog encerra aos fins de semana, xacá opinar sobre o Dia do Pai.
É mais um que se dispensava, porque devia bastar a felicidade de quem os tem ou a lembrança e a saudade dos que já morreram.
Mas eu gosto de presentear o meu pai neste dia - é uma contradição? Problema meu - pelo pai que sempre foi, pelas vezes em que me irrito com o seu feitio, pelas vezes em que o quero compreender e não sei como, pelo menino que calçou pela primeira vez uns sapatos aos 10 anos, pela criança de 11 que começou a trabalhar numa empresa metalúrgica, pelo homem com consciência social em que se tornou, pelos princípios que sempre defendeu, pela inteligência forjada num torno de picar à mão limas e grosas.
Por vários prazeres que me transmitiu, como a leitura, o cinema e o Benfica.
Ao pai das minhas filhas, fazes-me falta.
Lindo o que escreveste sobre o dia do pai.
ResponderEliminarO que escreveste ao pai das tuas filhas não lhe fica atrás.
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Obrigada. Gosto da simplicidade das palavras, sem rendilhados, assim como gosto da simplicidade de sentimentos.
ResponderEliminarBom fim-de-semana.