terça-feira, 8 de novembro de 2016

PRESUNÇÃO E ÁGUA BENTA, CADA QUAL TOMA A QUE QUER

Notícia num canal de televisão generalista; a retirada de 3 crianças à mãe, a mais nova com 2 dias, por parte do Tribunal com base num relatório da Segurança Social. Estes casos enervam-me sempre, não conheço o caso, não conheço os pais, pelo que a mãe disse em entrevista, está desempregada e o pai estará envolvido em "situações"??
Os técnicos da Segurança Social, fizeram seguramente aquilo que lhes competia, mas não haverá outra solução para este (e outros) casos, em que não se verifica violência física ou psicológica, que passe primeiro por ajudar os pais a terem condições para criar os filhos condignamente?
Nem toda a gente nasceu para ser mãe/pai, é verdade, mas não me parece que isso seja óbice ou prática comum para retirada de filhos, nem se trata de analogia com este caso.
O que me deixou ainda mais irritada na reportagem, foi o facto de filmarem exaustivamente as mãos tatuadas da mãe. Querem ver que as tatuagens são motivo de algum impedimento? Querem lá ver que aquela mulher por ter as mãos tatuadas não é competente para cuidar dos filhos? Será que quem editou a peça de reportagem, não achou por bem eliminar aquele exagero? Nem sequer eram necessários os planos às mãos, porque estas eram bem visíveis quando a senhora falava. Ora, querem ver o preconceito, de quem deve exercer a sua profissão com rigor e isenção!
Não tenho tatuagens e acho feio quando são em demasia, e então? O que é que o cu tem a ver com as calças?


4 comentários:

  1. Pequeno caso sério08 novembro, 2016

    Está tanta coisa mal neste âmbito ...(nem imaginas quanto)

    Tira-se nuns casos e noutros em que se devia tirar permite-se que continuem. Brincam com a vida das crianças ,é o que é!

    :(

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  2. Triste realidade que me deprime.

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  3. pois...será a ajuda suficiente? è preciso saber que tipo de familia é. MAs sim, a solução de ajudar os pais para serem eles a criar os seus filhos, é sempre a melhor. Pena às vezes não ser possível.

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  4. Muitas vezes não existe esforço nem vontade para procurar melhores opções para pais e filhos.

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