sexta-feira, 25 de novembro de 2016

ADIRAM A ESTA CAUSA, NÃO CUSTA (QUASE) NADA E FICA-VOS BEM

Neste país à beira mar plantado - eu sei, muito original, mas olhem que eu hoje nâ tô boa - fazem-se campanhas solidárias em prol de tudo e mais um par de cuecas.
Ora, esta que vos escreve, que por acaso sou eu, teve a brilhante ideia - mais uma! - e espero incentivar mais gente a aderir a esta causa, que como todas as outras, é de todos nós.
Lá a ver; uma noite destas desloquei-me ao hospital com o meu pai para que fosse assistido, derivado a um problema crónico de saúde. E a pessoa enquanto (des)espera que o seu familiar seja observado e que alguém se digne dar informações acerca dele, sem ter que pedir mil vezes desculpa pelo incómodo para saber do estado do paciente e pedindo a todas as forças da natureza para que não respondam "que fugiu" ao serem questionados pelo paradeiro do meu pai, como já aconteceu, vai ouvindo histórias de outras pessoas que estão na mesma situação. Uma delas queixava-se que o médico lhe tinha dado alta, depois de se ter indignado com o senhor doutor quando este lhe disse que não lhe podia fazer um exame ao coração, porque o aparelho necessário para esse efeito estava sem pilhas. 
Já há dias em conversa com umas colegas de trabalho, referia uma, que o pai quando vai ao médico de família, costuma levar pilhas ( e não é o único) porque quando toca a medir a tensão arterial, há sempre o tal problemazito da falta de pilhas no aparelho.
Perante esta calamidade (provavelmente devido a alguma bactéria) que é a ausência de pilhas nos centros de saúde e hospitais deste país, lanço aqui a campanha "Uma pilha por dia, nem sabe o bem que lhe fazia". E eu, qual Isabel Jonet, amadrinho e abraço esta campanha a muito custo, mas temos que ser uns pró outros e como é Natal, coiso e tal (ena, rimei.)
Uma pessoa sabe que um dia destes vai quinar, mas gaita, que não seja por causa de uma pilha que se compra nas lojas do chinês ao preço da uva mijona.

OU A PILHA



4 comentários:

  1. Pequeno caso sério25 novembro, 2016

    Ao que chegámos...ter de andar prevenida com uma pilhinha na mala!
    Mais uma artigo a constar dentro do "arquivo morto" duma 'ssoa.
    Depois admiram-se de haver tanta "espondilose" , "lordose" e artrose...

    ;)

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  2. E se não for pedir muito, convém ter também o carregador de pilhas. Tão trágico e tão cómico.

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  3. Parece impossível, uma piada de mau gosto mesmo.. Incrível!
    Beijinhos

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  4. Realmente parece anedota, mas infelizmente é verdade.

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