terça-feira, 22 de novembro de 2016

ESTAMOS EM GUERRA?

Faz amanhã 24 anos que fui mãe pela primeira vez. Que a maternidade me modificou é um facto, se me tornei uma pessoa melhor não sei, como não sei o que legitima a maternidade/paternidade a criar boas pessoas, como se os outros não o pudessem ser.
O que sei é que o que se sente por um filho é diferente de tudo o resto, é um amor que sabemos que é para a vida, é alegria a dobrar, preocupações a triplicar, o coração sempre em desassossego por aquelas criaturas que se tornaram o centro do meu mundo. Mesmo numa resposta menos correcta, numa acção mais infeliz o amor permanece, nem que às vezes apeteça mandá-los bugiar. Mesmo quando eram bebés e choravam desalmadamente e só me apetecia desaparecer ou então dar-lhes Valium para dormirem uma semana a fio, quando faziam birras e tinha vontade de fingir que não conhecia aquelas tiranas de lado nenhum.
Mas sei que uma mãe/pai ama os seus filhos incondicionalmente e não vale a pena estar a referir casos de crueldade entre pais e filhos.
O que se está a passar no Reino Unido, com a retirada dos filhos a mães portuguesas, perante a passividade das autoridades portuguesas é criminoso, é um cenário real de terror e guerra. É preciso agir para pôr um fim a estes actos de horror.



4 comentários:

  1. Pequeno caso sério22 novembro, 2016

    Da mesma forma que a amizade não é para todos, a maternidade devia ser vedada a muitos.
    O que se passa no Reino Unido é um abuso.
    O nosso governo não atua porque se tratam de cidadãos comuns.
    Fosse com um qualquer McCann desta vida e andava tudo num virote.

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  2. É vergonhoso, quando deviam ser os mais desprotegidos a ter apoio.
    Os McCann hao-de viver toda a vida com o peso na consciência pelo desaparecimento da filha e mesmo assim foram sempre defendidos, quando deviam ter sido condenados por negligência grosseira.

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  3. Muitos parabéns antes de mais, a ti e ao rebento! =)
    Sim, é vergonhoso aquilo que se está a passar..
    Beijinhos

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