Apesar do frio da madrugada, era muita a excitação, a alegria, o barulho, os sorrisos cúmplices entre eles, na partida da primeira grande viagem das suas vidas.
Os finalistas do secundário, rumo à doce vertigem da aventura, quando a vida ainda é uma eterna Primavera, onde o vento sopra sempre a favor e as flores nascem aos nossos pés para nos suavizar os passos.
Um dia saberão que ao entrarem naquele autocarro, era o futuro que os recebia na esperança de vidas felizes e sonhos realizados, por caminhos tantas vezes sinuosos, mas percorridos com vontade, coragem e dignidade ao encontro do que são e do que desejam.
Beijinhos e abraços, divirtam-se, telefonem, mandem mensagem, tenham atenção. Não esqueceste a medicação para as alergias e o protector solar? Não te sentes muito atrás por causa do enjoo.
Ai, mãe, já não sou nenhuma criança (pensas tu!)
E uma pessoa, ali, num estado ambíguo de contentamento e terror, com o braço a acenar até doer, seguindo o autocarro até ele desaparecer do horizonte.
Tão grande, a minha menina mais nova, coisa maiboa de sua mãe.
Tão grande, a minha menina mais nova, coisa maiboa de sua mãe.
Vai correr tudo bem! =)
ResponderEliminarBeijinhos
Obrigada Ana, é o que desejo.
EliminarBeijinho
Queira Deus (ou lá o que é) que quando chegar a altura da minha filha ir nessas aventuras, eu tenha tanta clarividência como tu para a deixar...voar.
ResponderEliminarSim...sou uma caguinchas.Tinha de ter algum defeito 'né?
;P
Não és mais caguinchas que qualquer outra mãe e na altura devida vais saber como a deixar voar, porque é isso que tens feito desde que ela nasceu, prepara-la para comandar a sua vida, algumas vezes irá cair e lá estarás tu para lhe dar novo alento e força, até ao dia em que conseguirá sozinha voar cada vez mais alto.
ResponderEliminarCusta? Muito. Mas ninguém disse que era um processo fácil.
Que corra tudo bem!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Obrigada Isabel, pelas palavras e pela visita.
Eliminarui, ui..o que foste lembrar. essa figura de mãe, quase correndo atrás do autocarro, querendo estender os dedos, as mãos, os braços, para proteger a nossa cria. E cá ficamos de coração apertadinho, por maior que seja a confiança que nos temos na nossa cria, não é?? Beijinho
ResponderEliminarÉ verdade Maria. Nestes dias tudo o que queremos é um telefonema ou uma mensagem a dizer que está tudo bem. Beijinho
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