Não gosto de despedidas, não gosto de surpresas, não gosto de grandes celebrações, não gosto de ser o centro das atenções, gosto da minha faceta palhaça, bem humorada, bem disposta, gosto de sorrir mesmo para quem não conheço, mas não dou a outra face, se me pisam os calos temos o caldo entornado, gosto de estar no meu canto sossegada. Não gosto de fazer anos, sinto-me frágil, não gosto desta história de envelhecer, apavora-me a dependência, a solidão que a idade acarreta, dói-me a inevitabilidade da vida. Hoje despeço-me dos quarenta, mas sei que amanhã vou acordar a mesma pessoa, sempre com a obsessão de ser ainda uma rapariga, cheia de neuras e manias.
Até amanhã, afinal é só mais um dia, e, como li algures, todos os dias são bons porque todos os dias são nossos.
Acrescento apenas uma frase : graças a Deus que amanhã acordarás igualzinha!
ResponderEliminar(o resto a seu tempo se resolverá )
Beijinhos -ainda que virtuais- e resto de dia feliz!😉
Obrigada, um grande beijinho também.
ResponderEliminarPor acaso acordei igualzinha, a tocarem-me à campainha para me entregarem um grande ramo de flores, enviado pela minha filha que está a muitos Kms de distância. Tão bom :D
Melhor presente que esse só mesmo se viesse a própria entregá-lo 😉
ResponderEliminarSeria ouro sobre azul ou a vida perfeita que não conheço.
ResponderEliminarMerda de país este que nos leva os nossos e deixa-nos os dias cinzentos...
ResponderEliminarPelo meio ainda existem dias de sol, pelos quais vou suportando os cinzentos.
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