As crianças são por natureza curiosas e enérgicas, por isso é natural que em vez de se deitarem sossegadas horas a fio na toalha, queiram ir para junto de água, queiram fazer castelos e fortalezas de areia, queiram levantar-se de 5 em 5 minutos, chorar de 10 em 10, comer de 15 em 15 (até areia), fazer xixi de meia em meia hora. Também se compreende que quem as acompanha - por norma pais ou avós - queiram estar sossegaditos, porque é fim-de-semana ou porque estão de férias, a malta precisa de descanso, é verdade, como tal, chega uma altura em que a paciência se esgota para levar as crianças 200 vezes até à água, encher o balde com conchas, dizer a todo o instante "cuidado Aninha/Pedrinho, não pises as toalhas dos senhores".
Mas, ó gente, não precisam de gritar taaaaaaaanto com as criaturas, para que toda a praia vos oiça, principalmente quem está perto de vós e que sai da praia com os tímpanos furados.
Quase tão mau como quando vais a um restaurante e te deparar com o cenário que descreves...absolutamente surreal.
ResponderEliminarEu também tenho uma filha que já foi mais pequena e fequentou sempre os mesmos sítios que nós sem incomodar ninguém. Se deu trabalho ? Seu sim senhor mas valeu a pena.
Cheguei a sair de lugares públicos com as minhas filhas, porque os outros não eram obrigados a levar com as birras delas - que foram poucas, mas boas -
EliminarO espectáculo da gritaria dos adultos perante as crianças tira-me do sério, antes uma nalgada, que não vem mal ao mundo por isso.
Apesar do ruído que nos ensurdece ainda prefiro essa gente, àquela que vê os putos fazerem disparates atrás de disparates a incomodar os outros e nem se digna sussurrar um: toma cuidado com os senhores, filho.
ResponderEliminarEssas são pessoas que se consideram (irritantemente) especiais, logo, têm filhos ainda mais especiais, e se os outros estão mal que se mudem - pensam elas com aquilo que lhes nasceu no lugar do cérebro.
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