quinta-feira, 17 de março de 2016

Ó LARILÓLELA, COMO ESTA NÃO HÁ NENHUMA

A minha terra, pois claro! E porquê? Porque é minha, foi lá que nasci, foi lá que me fiz gente é lá que moro. Terra pequena, balnear e piscatória, que deu à luz muitos poetas, na sua maioria analfabetos e com uma grande peculiaridade (talvez característica de terras pequenas), toda a gente tem alcunha e é por ela que é conhecida pelos seus conterrâneos. São muitas e variadas: Carapinhas; Baus/Bauas; Bacalhaus/Bacalhauas; Boinas; Rasteiras; Batalhitas; Gatas; Arda; Canca; Rata; Esgalhado; Trabequeta; Nicha; Come-notas; Papagaio; Chefe; Maus/Mauas; Narro; Xaréu; Conas da mãe; Cevelheiras; Cuco/Cuca; Fanfas; Mulatos; Charneca; Lobas; Cubanas; Muda; Pixa; Setes; Carcaça; Bago; Poeta; Canastreiro; Rabitas; Batatas; Conho; Pedrogueiras; Tau; Marrã; Cravidão; Brejuna; Rebeloa; Sarreta; Migas; Maçaricos; Cegos; Xota; Nazarenos; Gadelhas; Calvos; Coxo; Táxeira; Moço; Carocho; Moleiro; Esquinita.
Vou parar por aqui para não vos maçar (mais), mas digam a verdade, têm melhor na vossa aldeia/vila/cidade? Dúvido!


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