Durante a semana assisti a dois filmes "A mulher de ouro" e o português "O Pátio das Cantigas". O primeiro baseia-se numa história verídica de uma refugiada judia austríaca, a viver em Los Angeles, e a sua luta nos anos 80 contra o estado austríaco, para recuperar as obras de arte que tinham sido roubadas à sua família pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial, entre elas o famoso quadro do pintor Gustav Klimt, Retrato de Adele Bloch-Bauer I, que ficou conhecido como A mulher de ouro. A actriz Helen Mirren, como sempre, muito bem, ao lado de Ryan Reynolds (de quem não sou fã, não lhe acho gracinha nenhuma) no papel de advogado. O filme, na minha modesta opinião, vale essencialmente pela história que suporta, pela beleza da obra de Klimt e por dar a conhecer a história por trás do quadro (para quem, como eu, a desconhecia). Já por isso, o filme é de louvar.
Retrato de Adele Bloch-Bauer I |
"O Pátio das cantigas", é um remake do famoso filme dos anos dourados do cinema português, que fica muito aquém do primeiro, pois é praticamente impossível superar nomes como António Silva, Ribeirinho, Vasco Santana e tantos outros actores do filme de 1942. Não gostei principalmente de ver Miguel Guilherme (que admiro) a tentar colar-se demasiado a António Silva, tarefa inglória e não conseguida. Gostei de ver a actriz Sara Matos, numa personagem de trejeitos pirosos em busca de fama.
Mesmo assim, o filme fez-me rir, o que já não foi mau.
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