A acriz
Jennifer Aniston, consegue sempre transmitir a irritante ideia de quem já
acorda com aquele aspecto deslumbrante, - coisa que nem ao fim de
horas de produção as comuns mortais (tipo eu) conseguiriam ter -
pele sedosa, cabelo impecável, sempre muito aprumadinha e airosa.
Adiante,
que não foi a isto que vim, para além de que, a inveja não me vai bem com o tom de pele.
Com uma longa carreira que deve mais à beleza do que ao seu talento, Jennifer Aniston surpreende no seu
último filme, Cake – Um sopro de vida, em que sai da sua zona de conforto, expondo-se de maneira a
que não estamos habituados a vê-la, de cara lavada, cabelo em desalinho, corpo com cicatrizes, a actriz é Claire uma mulher que se arrasta pela tragédia de que foi vítima, que a deixa fria, vazia,
amarga, sem força nem vontade para se reerguer, viciada em
analgésicos que lhe aliviam a dor física, mas também o sofrimento
e as lembranças.
Ironicamente
a sua vida começa a despertar, quando Claire fica obcecada por uma
mulher que se suicidou.
Um filme
sobre a dor da perda, e as opções que cada um tem em se afundar ou
emergir dela.
Com um desempenho bastante competente, só faltou mesmo a nomeação para o Óscar de Melhor Actriz.
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