sábado, 21 de março de 2015

CAKE

A acriz Jennifer Aniston, consegue sempre transmitir a irritante ideia de quem já acorda com aquele aspecto deslumbrante, - coisa que nem ao fim de horas de produção as comuns mortais (tipo eu) conseguiriam ter - pele sedosa, cabelo impecável, sempre muito aprumadinha e airosa.
Adiante, que não foi a isto que vim, para além de que, a inveja não me vai bem com o tom de pele.

Com uma longa carreira que deve mais à beleza do que ao seu talento, Jennifer Aniston surpreende no seu último filme, Cake – Um sopro de vida, em que sai da sua zona de conforto, expondo-se de maneira a que não estamos habituados a vê-la, de cara lavada, cabelo em desalinho, corpo com cicatrizes, a actriz é Claire uma mulher que se arrasta pela tragédia de que foi vítima, que a deixa fria, vazia, amarga, sem força nem vontade para se reerguer, viciada em analgésicos que lhe aliviam a dor física, mas também o sofrimento e as lembranças.
Ironicamente a sua vida começa a despertar, quando Claire fica obcecada por uma mulher que se suicidou.
Um filme sobre a dor da perda, e as opções que cada um tem em se afundar ou emergir dela.

Com um desempenho bastante competente, só faltou mesmo a nomeação para o Óscar de Melhor Actriz.


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