Agora que foram divulgados os nomes das vitimas mortais do incêndio de Pedrógão Grande, ficaram as hostes satisfeitas?
As vitimas não são meros números, é certo, mas não vejo qual a necessidade desta medida, se foi Maria ou Manel, morreram 64 pessoas tragicamente.
As suas famílias e amigos sabem os seus nomes de cor, recordam os seus rostos e precisam de continuar o processo de luto, sem folclore à sua volta.
O país continua a arder. As grandes questões de fundo é que precisam de ser questionadas, debatidas, divulgadas, para que não se continue a lamentar mais perdas humanas.
Hoje li um comentário neste blog, feito por uma pessoa que se questionava acerca da razão porque ainda não terá ardido o Pinhal de Leiria.
Infelizmente, ardeu.
No primeiro fim-de-semana de Agosto de 2003, um incêndio de grandes proporções queimou cerca de 2500 hectares do Pinhal que correspondem a um quarto da sua área florestal, chegou a ameaçar áreas residenciais, sem consequências mais graves.
Os indícios apontaram para acto criminoso.
No primeiro dia depois daquela calamidade, que percorri de carro o trajecto habitual que faço para o trabalho, não reconheci aquele cenário desolador.
Ainda hoje, as marcas do incêndio são visíveis em vastas áreas.
Nesse ano, por todo o país arderam perto de 300 mil hectares de floresta.
Passaram 14 anos. O que mudou? O que irá mudar depois de 2017?
Não aprendemos mesmo... -.-
ResponderEliminarOs anos passam e nada se faz :s
Muito angustiante.
EliminarTb ia postar sobre isso, mas o que estava a pensar as pessoas já estão a escrever ... Faz-me imensa confusão a importância que foi dada a uns fogos e outros desvalorizados politicamente... Parece que nada aprendemos com os erros. Curioso o caso de Mação: tanta prevenção, tanta tecnologia, mas o problema de fundo manteve-se: a estratégia florestal.
ResponderEliminarNesta questão tudo me faz confusão. Vivi de perto o incêndio de 2003 no Pinhal de Leiria, acho que o apocalipse deve ser muito parecido com aquilo.
ResponderEliminarIncrível, como os políticos aproveitam estas tragédias para se guerrearem, ao invés de unirem esforços e ideias para as prevenir e combater.