terça-feira, 6 de dezembro de 2016

QUESTÕES QUE ME SOBRESSALTAM

Quando eu era criança e me portava mal (o que era raro !!!) ou levava um raspanete dos meus pais, ou chegou a acontecer chegarem-me a roupa ao pêlo. Eu amuava, eu chorava, mas lá seguia com a minha vida até à próxima e não pensava mais no assunto, nem os meus pais pensavam que esta única filha que lhes saiu na rifa, ia ser uma serial killer (foi por pouco), não se recorria a especialistas para perceber porque é que a rapariga - eu - era assim aparvalhada desprovida de bom senso. Fui crescendo, ganhei trimbelhos de gente, se bem que há dias em que até eu tenho dificuldade em aturar-me.
Assusta-me seriamente ver tantas crianças e jovens medicados devido ao seu "comportamento", obviamente que existem casos graves em que existe essa necessidade, mas questiono-me até que ponto esta situação se tende a generalizar.
O comportamento humano não é uma ciência exacta e se cada individuo é um ser único, não serão as interpretações padrão perigosas? 




4 comentários:

  1. Pequeno caso sério06 dezembro, 2016

    Uma boa palmada na hora certa pouparia vários milhares ao SNS.
    Apanhei algumas e estou cá. (é certo que a sanidade ficou comprometida...mas nada teve que ver com isso)

    ;)

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  2. Hoje em dia não se pode encostar a mão numa criança porque fica traumatizada. Muita teoria para o meu gosto.

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  3. Éramos duas!
    E estamos aqui inteirinhas!

    Sinceramente acho que o nível de maturidade de muitos pais é menor e que recorrem a estas "ajudas" sem pensar nos resultados a longo prazo...

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  4. Às vezes penso que até nesses assuntos é tudo uma questão de moda.

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