Quando chega a altura da marcação de férias pareço uma gelatina, tremo de excitação e dos nervos.
Ter de conciliar férias com as colegas, com o homem, com as filhas, não é para meninos.
Há duas semanas que uma colega não se cala com o assunto, a mula.
Somos
poucas o que significa que não podemos ir na mesma altura, mas não
fossemos nós gajas, todas queremos os mesmos dias, as mesmas pontes e o
catano e o beltrano.
Alguém tem de ceder, geralmente eu, que sou a pessoa com mais sentido de responsabilidade e bom senso.
Venham dizer o contrário que temos festa da rija!!
As
filhas têm a vida delas, mas eu ainda acho que elas são crianças e que
sem mim perdem-se na praia, apanham uma insolação ou outra merda
qualquer.
O homem nunca sabe quando as pode tirar, há anos que não passamos mais de duas semanas seguidas juntos e vai lá vai.
Há quem sofra com a síndrome pós-férias, eu como gosto de contrariar, sofro da síndrome marcação de férias.
E
não pensem que esta é mais uma mensagem para encher tripas de porco,
que a primeira crise de ansiedade que tive encontrava-me de férias.
Respect!